terça-feira, 30 de julho de 2019

Furdunço no Sem Censura!


Amanhã, às 17h, no canal TV Brasil, estaremos no programa Sem Censura batendo um papo com Vera Barroso e Bruno Barros sobre o nosso “Furdunço”.

E nesse próximo final de semana tem mais hein! Sexta e sábado às 20h e domingo às 19h, na Sala Municipal Baden Powell. Vai perder?

domingo, 28 de julho de 2019

Nossa primeira crítica - Por Péricles Vanzella.

“Furdunço no Fiofó do Judas” é um grande musical sobre o sertão do Brasil. Imperdível!

Em cartaz na Sala Municipal Baden Powell, em Copacabana, “Furdunço do Fiofó do Judas – uma opereta popular apimentada por Marinês” traz um título que faz jus, por seu tamanho e brasilidade, a tudo que a peça comporta. Esta que parece se filiar ao Movimento Armorial, do mestre Ariano Suassuna (1927-2014), empreendendo o encontro entre o Brasil “oficial” e o “real” (como ele falava, citando Machado de Assis), dando expressão erudita a obras de cunho eminentemente popular. “Furdunço” (vou usar aqui esse apelido) é o encontro do grande musical com a leveza, o humor e a religiosidade mais tipicamente brasileiros que nossa arte (sobretudo literatura e música) já produziu.

A dramaturgia da Companhia Bagagem Ilimitada, com colaboração do diretor Jefferson Almeida, elabora a visita do Diabo a um bordel de uma pequena cidade do interior nordestino. As quatro prostitutas que trabalham lá acabam apaixonando-se perdidamente por ele, sem nunca confessar. Todo esse jogo de sedução entre o Diabo e cada uma das mulheres, assim como delas com a própria religiosidade, acontece com comicidade ímpar e regado a músicas associadas à cantora pernambucana Inês Caetano de Oliveira, conhecida como Marinês.

A ótima cenografia de Taisa Magalhães compõe um imenso biombo que forma o interior do bordel, visivelmente pobre e sertanejo em suas cores e adereços. Em determinado momento, o biombo surpreendentemente gira do avesso e forma um ambiente externo, ponto de virada do enredo. Para além dos atores, com sotaques e expressões regionais, é o cenário que nos mantém em contato constante com a realidade particular que está em questão.

Os figurinos de Arlete Rua realizam a transição para a indeterminação tão característica da arte popular de uma forma geral, e elemento fundante também de “Furdunço”. Seus personagens não são pessoas de uma cidade específica, mas arquétipos, casos exemplares que poderiam ser de qualquer lugar, ou de lugar nenhum. São eles que nos ligam a um imaginário, esse terreno que talvez seja o reduto mais valioso da nacionalidade.

Os atores Cilene Guedes, Jacyara de Carvalho, Paula Sholl, PV Israel e Jefferson Almeida estão em um nível de sintonia, de afinação (cênica e musical, diga-se de passagem) que dá sentido a tudo o que foi dito até aqui. Senhores da cena, mantêm controle fino da dinâmica tanto coletiva quanto individual; pausas, variações de tom, quebras de andamento, transições entre texto e música, tudo acontece dentro de um (aparente) conforto pleno.

Com todos os elementos de um grande musical americano, de uma ópera italiana, de uma opereta francesa, sem deixar nada a desejar a nenhum deles, “Furdunço” é o filtro “oficial” de uma imensa tradição popular oriunda do Brasil “real”. Vida longa!

Um abraço e até domingo que vem!
Dúvidas, críticas ou sugestões, envie para pericles.vanzella@rioencena.com.br.


quinta-feira, 25 de julho de 2019

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Um salve para os nossos apoiadores!


Iniciativas de apoio cultural são fundamentais para o enriquecimento da identidade do nosso povo. Parcerias realizadas através da confiança e respeito às nossas manifestações artísticas são fundamentais para o desenvolvimento do nosso vasto e diverso Brasil. 
Para nós é muito gratificante contar com cada um de vocês!

 

 

 

 

 

sábado, 20 de julho de 2019

Furdunço do Fiofó do Judas - Serviço.


FURDUNÇO DO FIOFÓ DOS JUDAS
Uma opereta popular apimentada por Marinês.


APRESENTAÇÃO: Ao longo de quatro anos de caminhada no mercado teatral carioca, a Cia. Bagagem Ilimitada, identificada com a valorização da identidade brasileira, tem como objetivo a criação de espetáculos calcados no artesanato de cada etapa - da dramaturgia à cena diante da plateia. O espetáculo teatral "Furdunço do Fiofó do Judas" é uma opereta popular composta a partir da pesquisa das manifestações populares do interior do Nordeste. A peça conta do amor improvável entre o Diabo e quatro prostitutas respeitosas. A dramaturgia autoral aliada à trilha sonora composta por músicas imortalizadas pela cantora pernambucana Marinês, pretende mostrar as personagens sem qualquer escrúpulo e/ou julgamentos de moralidade, refletindo sobre as antinomias do mundo: céu e terra, bem e mal, vida e morte.

SINOPSE: A chegada do misterioso sargento Malaquias de Jesus muda a rotina do cabaré administrado por quatro damas arretadas; um verdadeiro imbróglio que promete sacudir as pilastras do céu, do inferno e do Furdunço, o tal cabaré! Em busca de uma declaração de amor, o moço baixa a guarda e se deixa capturar pela própria armadilha. Mas será possível enganar o enganador? Qual será o fim dessa peleja? O espetáculo é feito com muita malícia, boa dose de encrenca e muito arrasta pé, embalado pelas icônicas canções interpretadas por Marinês.

Serviço:
Estreia: 25 de julho (quinta-feira)
Temporada: de 26 de julho a 04 de agosto
Dias e horários: sextas e sábados, às 20h; domingos, às 19h
Local: Sala Municipal Baden Powell (Av. N. S. de Copacabana, 360, Copacabana. Tels: 2547-9147. A bilheteria funciona das 14h30m às 21h)
Valor do Ingresso: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Vendas pela internet na plataforma:
https://riocultura.superingresso.com.br/#!/apresentacao/8d0c080841d938284f242ac785b28237
Duração: 90 minutos
Classificação: 16 anos


Evento no Facebook: 
https://www.facebook.com/events/756986541383511/?event_time_id=756988911383274

FICHA TÉCNICA:
Dramaturgia: Cia Bagagem Ilimitada
Colaboração dramatúrgica: Jefferson Almeida
Direção: Jefferson Almeida
Assistência de direção: Clara Equi
Direção musical: Deborah Cecília
Elenco: Cilene Guedes, Jacyara de Carvalho, Paula Sholl, PV Israel e Jefferson Almeida
Participação afetiva: Vilma Melo na voz de Deus.
Iluminação: Felipe Antello
Cenografia: Taisa Magalhaes
Figurino: Arlete Rua
Visagismo: Paula Sholl
Preparação Vocal: Deborah Cecilia
Músico Ensaiador: Raphael Pippa
Direção de palco: James Simão
Consultoria de danças populares: Roberto Rodrigues
Costureira: Rute Israel / D. Jandira
Cenotecnico: Moisés Campos
Camareiro: Junior Israel
Fotografia: Eitô Muniz
Audiovisual: Paula Diniz.
Logo: Alluan Lucas
Designer gráfico: Kamyla Matias
Técnico de som: Lucas Campelo
Técnico de luz: Sérgio Medeiros
Estúdio: Musimundi
Músicos da base: Tibor Fittel na Sanfona e Piano, Pedro Izar no Violoncelo, Raphael Pippa e Déborah Cecília nos violões e Felipe Antello na percussão.
Assessor de imprensa: Christovam de Chevalier
Produção Executiva: Jacyara de Carvalho e PV Israel
Produção e Consultoria: Martha Avelar
Realização: Cia Bagagem Ilimitada

Furdunço do Fiofó do Judas (um chêrim)

Link do Youtube:   Furdunço do Fiofó do Judas (um chêrim)